terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

PRIMEIRO REINADO - RESUMÃO


1º REINADO - 1822/1831


- 1822 - Independência - trono para D. Pedro (1º Imperador brasileiro) com a ajuda dos latifundiários que recebem benefícios como a agroexportação, unidade territorial, manutenção da escravidão - nada mudaria. Eles se anteciparam às revoltas populares para não haver reivindicações populares.
* 1823 - Assembléia Nacional Constituinte formada por latifundiários): voto censitário, queriam limitar o poder do Imperador, parlamento forte * Constituinte da Mandioca (valor para o voto censitário baseado no valor da mandioca).
* 1824 - 1ª Constituição ( CONSTITUIÇÃO OUTORGA) foi outorgada (imposta - é contrário de promulgada = democrática) foi feita por D. Pedro I, a aliança entre os latifundiários e o Governo seria rompida pois o governo queria dissolver a câmara - “noite da agonia” o parlamento se consagra indissolúvel e resiste por uma noite - até que acordos são feitos e recebem alguns benefícios para aceitarem pacificamente.
- Constituição outorga - mantém o voto censitário (só quem podia votar e ser votado eram os latifundiários); outorga o poder Moderador (que controla os 3 demais e mais o poder religioso onde o Papa só manda se o Imperador consentir - D. Pedro escolhe bispo, cardeal, etc.)
- Centraliza extremamente o poder - ABSOLUTISMO. * Os latifundiários tentam afastá-lo do poder com cuidado, com uma oposição branda (para não perderem os benefícios).
-1825/28 - Guerra da Cisplatina - Uruguai era parte do Brasil e queria se separar, a Argentina queria o Uruguai para ela. A Cisplatina ficou independente em 1828.


RESUMO DATADO

1822 - Independência - trono para D. Pedro (1º Imperador brasileiro)
1823 - Assembléia Nacional Constituinte (latifundiários) * Constituinte da Mandioca (voto censitário).
1824 - 1ª Constituição ( Constituição Outorga) por D. Pedro I, rompida a aliança entre os latifundiários e o Governo - “noite da agonia” - poder Moderador - absolutismo - oposição dos latifundiários - 1831.
1825/28 - Guerra da Cisplatina (Uruguai).
1831 7 de abril - renúncia de D. Pedro I: 1) crise político-econômica; 2) divergências políticas (liberalismo X monarquistas) - crise da abdicação: massas populares – RJ (manobrada pela aristocracia rural), instabilidade política (divergências entre liberais moderados X liberais conservadores); insurreições militares (participação popular). 3 correntes em conflitos na 1ª fase regencial: restauradores, moderadores e exaltados.
1831 17/06 - Regência Trina Provisória: senador Campos Vergueiro(tendências liberais); Carneiro Campos(conservador); e Francisco Lima (militar) - anistia a presos políticos; reintegrou ministério demitido por D. Pedro I, promulgou Lei Regencial (limitava poder dos regentes).
- Regência Trina Permanente: Bráulio Muniz, Costa Carvalho e Francisco de Lima e Silva - (Padre Feijó na Justiça): Criação da Guarda Nacional, promulgação do Código Penal.
1832 RJ - motins e revoltas: levantes do Batalhão da Infantaria e da Polícia; revolta dos exaltados (major Miguel de Frias), tentativa de golpe dos restauradores - causa: criação da Guarda Nacional.
1834 agosto - Ato Adicional (pergunta da FUVEST – 2000) estabeleceu: Regência Una; supressão do Conselho de Estado, criação das Assembléias Legislativa Provinciais (mais autonomia p/ províncias), criação do município neutro do Rio de Janeiro, isto é, descentralização. (com subida dos conservadores em 1840 autonomia acaba).
1835 Regente Uno - padre Feijó (dificuldades = divisão interna dos próprios moderados e rebeliões províncias) 1836 - seus opositores moderados “liberais” (ou regressistas - Bernardo Pereira Vasconcelos) Feijó renuncia em 1837. Pedro de Araújo Lima - regressista no poder; criado Ministério das Capacidades com Vasconcelos (criou Colégio D. Pedro II e fundou inst. História e Geografia).
* Divisão dos antigos liberais moderados: em regressista (conservador) e progressista (partido liberal)
1840 Liberais tentavam derrubar regressistas e queriam um imperador p/ manter o poder centralizado: 23/07 - Golpe da Maioridade e acabou com o período regencial.
Período regencial foi marcado por vários levantes: localismo (descentralizar - mais poder para as províncias - interesses da aristocracia rural). Diversas reivindicações de minorias: (negros, escravos, homem do campo) revoltas RJ, Pará, Maranhão, etc.
- 1833/40 - Cabanagem (cabanos - moradores pobres das margens do rio) líder - irmãos Vinagre combatem forças legalistas) Província do Grão-Pará, movimento pop. Caracterizado pelo separatismo provisório, uma das rebeliões brasileiras em que as camada inferiores ocuparam o poder mas não possuíam projeto político que lhes permitisse preservar a unidade, * questionou o latifúndio escravista.
-1838/41 Maranhão - Balaiada - violento, conteúdo social, participação popular, sertanejos, negros, mulatos, escravos percorrendo o sertão saqueando fazendas e vilas.
-1837- - Sabinada - movimento popular caracterizado pelo separatismo provisório. Bahia - líder Francisco Sabino - Sabinada - Proclamaram a República Baiense - até a maioridade de D. Pedro II.
- 1835/45 Rio Grande do Sul - Farroupilha - estancieiros gaúchos proclamam a República de Piratini.

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