sexta-feira, 26 de março de 2010

PROVA PARA O SENADO (Brincadeirinha)




Veja se você conseguiria aprovação para concorrer a uma vaga de assessor de Deputado. As questões foram elaboradas a pedido do digníssimo atual Presidente da Câmara, para submeter seus parentes a uma prova, demonstrando que os mesmos têm capacidade para assumir os cargos que ocupam, e que essa história de nepotismo é pura inveja de quem não consegue arranjar uma boquinha...

1) Um grande presidente brasileiro foi Castelo _________
( ) Roxo ( ) Preto ( ) Branco ( ) Rosa choque ( ) Amarelo

2) Um líder chinês muito conhecido chamava-se
Mao-Tsé______ ( ) Tang ( ) Teng ( ) Ting ( ) Tong ( ) Tung

3) A principal avenida de Belo Horizonte chama-se Afonso_______
( ) Pelo ( ) Pentelho ( ) Penugem ( ) Pena ( ) Cabelo

4) O maior rio do Brasil chama-se Ama_________
( ) boates ( ) zonas ( ) cabarés ( ) relinho ( ) ciante

5) Quem descobriu a rota marítima para as Índias foi __________
( ) Volta Redonda ( ) Fluminense ( ) Flamengo ( ) Botafogo ( ) Vasco da Gama

6) A América foi descoberta por Cristóvão Co_______
( ) maminha ( ) picanha ( ) alcatra ( ) lombo ( ) carne do sol

7) Grande Bandeirante foi Borba _______
( ) Lebre ( ) Zebra ( ) Gato ( ) Veado ( ) Vaca

8) Quem escreveu ao Rei de Portugal sobre o descobrimento do Brasil foi Pero Vaz de ________
( ) Anda ( ) Para ( ) Corre ( ) Dispara ( ) Caminha

9) Um famoso ministro de Portugal foi o Marques de _________
( ) Galinheiro ( ) Puteiro ( ) Curral ( ) Pombal ( ) Chiqueiro

10) D. Pedro popularizou-se quando __________
( ) eliminou a concorrência ( ) decretou sua falência ( ) saturou a paciência ( ) proclamou a independência ( ) liberou a flatulência

sábado, 20 de março de 2010

QUESTÃO DE FILOSOFIA


Qual das alternativas abaixo melhor define o que é o Mito?

a) Uma visão coerente da realidade onde toda e qualquer explicação é realizada a partir do método científico.
b) Uma visão coerente da realidade onde toda e qualquer explicação é feita a partir dos livros sagrados.
c) Relato fantástico de tradição oral, tendo como tendo os livros sagrados de praticamente todas as religiões.
d) Relato fantástico de tradição oral, geralmente protagonizado por seres, sob forma simbólica, as forças da natureza e aspectos gerais da condição humana.
e) Relato fantástico de tradição oral que negam totalmente as lendas e as tradições de um povo.



RESP.: D

SÍNTESE – RESUMO - RESENHA




A síntese


Síntese significa sintetizar argumentações. Considera-se a síntese de uma obra, de um texto ou capítulo é uma análise mais resumida necessitando de um amplo conhecimento do assunto. Este termo, além do significado comum de unificação, organização ou composição, tem os seguintes significados específicos: • Atividade intelectual que recompõe a idéia central da obra analisada. • Unidade dialética dos opostos. Para desenvolver um bom trabalho de síntese é necessário ter um amplo conhecimento do tema e conhecer várias fundamentações teóricas sobre o assunto. A síntese segue o mesmo processo de elaboração do resumo: introdução, desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas.

O resumo


O resumo acadêmico tem vários objetivos, dentre eles o de estimular a leitura minuciosa, possibilitando que o aluno consiga uma assimilação completa de seu conteúdo. Pode-se resumir uma obra completa, um texto e/ou capítulo. O resumo de uma obra pode ser feito por meio de um esboço, seguindo o próprio sumário em questão. A melhor receita para fazer um resumo é seguir o critério do desenvolvimento de um texto: introdução, desenvolvimento e conclusão. Quando o aluno realiza o resumo de uma obra, estará seguindo o plano original do autor ou o próprio projeto levantado pelo autor, com isso o aluno estará desvendando, desde então, o objeto, o problema e os objetivos levantados pelo autor. O aluno ao resumir um texto com as próprias palavras deve manter-se fiel às idéias do autor em questão (SEVERINO, 2002; CARVALHO, 2003; HÜHNE, 2002). É importante lembrar que esse tipo de resumo diferencia-se do resumo técnico-científico. O resumo técnico-científico, segundo Severino (2002), consiste na apresentação concisa do conteúdo de um trabalho de cunho científico (livro, artigo, dissertação, tese etc.) e tem a finalidade específica de passar ao leitor uma idéia completa do teor do documento analisado. Esse tipo de resumo, geralmente, é solicitado para publicação ou apresentação em eventos culturais etc. nesse sentido, o resumo deve ser redigido em um só parágrafo, com o máximo de 200 a 250 palavras e deverá conter introdução, desenvolvimento e conclusão. Este tipo de trabalho se centra na extração das idéias básicas do(s) autor (es) informando qual a natureza do trabalho, indicando o objeto tratado, os objetivos visados, as referências teóricas de apoio, os procedimentos metodológicos adotados e as conclusões/os resultados a que se chegaram.

A resenha


A resenha possibilita compreender a obra do teórico estudado com maior profundidade, tendo assim um papel importante na vida acadêmica. Segundo SEVERINO (2003 p. 131-132):
Resenha ou análise bibliográfica é uma síntese ou um comentário dos livros publicados ou feitos em revistas especializadas de várias áreas da ciência, das artes ou da filosofia. Uma resenha pode ser puramente informativa quando apenas expõe o conteúdo do texto; é crítica quando se manifesta sobre o valor e o alcance do texto. (p. 131-132)
O aluno analisa este conteúdo expondo e construindo comentários sobre o texto estudado. Neste panorama, o procedimento de uma resenha torna-se distinta a de um resumo, pois o resenhista pode expor suas idéias coincidentes ou não com as idéias que o autor apresentou. Para o autor “o comentário é normalmente feito como último momento da resenha, após a exposição do conteúdo. Mas, pode ser distribuído difusamente, junto com os momentos anteriores: expões-se e comenta-se simultaneamente as idéias do autor” (SEVERINO, 2002, p. 132). A elaboração de uma resenha crítica requer certa madureza intelectual, o domínio de métodos de investigação ou um amplo conhecimento do tema em questão. Pois não se faz crítica sem fundamentação.

sábado, 13 de março de 2010

Questão de História


INSTRUÇÃO: Responder à questão abaixo considerando as seguintes afirmativas sobre o expansionismo colonial português em direção ao sul do continente americano, em fins do século XVII.

I. A fundação da Colônia de Sacramento em 1680, às margens do rio da Prata, tinha como principal objetivo ampliar o domínio territorial português, tornando mais fácil o envio de produtos brasileiros para o mercado portenho, bem como permitir o acesso de Portugal às regiões mineradoras hispano-americanas, através de Buenos Aires.
II. O rompimento do Tratado de Tordesilhas, devido à expansão territorial portuguesa, atendia diretamente aos interesses militares e estratégicos de Portugal em sua política colonizadora, bem como aos interesses comerciais dos produtores gaúchos, beneficiados na concorrência com a carne platina.
III. A Colônia de Sacramento favoreceu o desenvolvimento de um intenso contrabando de produtos anglo-portugueses para o mercado platino, rompendo o monopólio espanhol, o que levou a uma série de conflitos entre as metrópoles ibéricas.
IV. O rompimento do Tratado de Tordesilhas deu-se através de um acordo entre as Coroas ibéricas, firmando-se um novo Tratado, o de Madri, que estabelecia a troca da Colônia de Sacramento pelos Sete Povos das Missões, atendendo a interesses mútuos de Portugal e Espanha.

A análise das afirmativas permite concluir que está correta a alternativa

a) I e II
b) I e III
c) II e IV
d) II e III
e) III e IV


Resp.: B

Desvendar o mito por trás da polêmica das cotas raciais


Luciana Araujo - Revista Caros Amigos

O Supremo Tribunal Federal reacendeu a discussão sobre a justeza da reserva de vagas nas universidades brasileiras para estudantes negros, afrodescendentes ou indígenas - as chamadas cotas raciais – ao realizar, na primeira semana deste mês, audiência pública prévia ao julgamento da ação impetrada pelo DEM contra a Universidade de Brasília. O evento serviu ao menos para por a nu as reais motivações e objetivos dos DEMOcratas (ex-Arena e ex-PFL). Especialmente esclarecedora foi a declaração do senador Demóstenes Torres, digna de um senhor de engenho. Para ele, as políticas de reparação não se justificam porque a “exportação” de pessoas para o mercado negreiro teria incentivado a economia africana – logo a escravidão seria responsabilidade dos negros. O senador goiano foi além e acusou as mulheres escravizadas de serem coniventes e permissivas com os estupros sofridos. A advogada dos DEMOcratas, Roberta Kauffmann, ex-pupila do presidente do STF, o ministro Gilmar Mendes – que foi seu orientador durante o mestrado sobre as políticas afirmativas na universidade brasileira - alegou ainda que não se pode estabelecer um processo de “racialização do país, com a segregação de direitos com base na cor da pele”. A postura dos dois senhores acima mencionados evidencia o grau de reacionarismo e o forte racismo ainda arraigado na sociedade brasileira. É o que explica porque, mais de um século após o 13 de maio de 1888, no Brasil ainda se contrata pessoas pelo critério da “boa aparência”. Ou porque os negros recebem até 90% menos que os trabalhadores brancos para desenvolver a mesma função e são 73% dos 10% mais pobres do país. Ou, ainda, porque um jovem negro em nosso país tem quatro vezes mais chances de morrer assassinado que um menino branco. E porque nas universidades públicas brasileiras apenas 23% dos estudantes são negros (na USP, esse percentual cai para 2%). Os dados jogam por terra o mito da “democracia racial”. Basta voltar os olhos para as favelas e periferias de nosso país – carentes de quaisquer políticas de garantia de infra-estrutura e onde o único braço do Estado que chega é o da repressão - para perceber que a pobreza no Brasil tem cor. Essa realidade é resultado dos 358 anos de regime escravocrata no país e pela forma como se deu a abolição até hoje inconclusa. No longínquo 13 de maio, milhares de homens, mulheres, jovens e crianças foram jogados à própria sorte como se o Estado não tivesse nenhuma responsabilidade pelo fato deles terem sido seqüestrados de sua terra natal e mantidos confinados como animais durante quase meio século. O descompromisso histórico do Estado brasileiro com os negros e as negras no país é também uma forma de perpetuação do preconceito e do racismo. Desde os tempos do regime escravista, direitos básicos são negados aos negros – assim como aos indígenas – em nosso país. É responsabilidade desse Estado reparar a distinção incentivada e patrocinada pelas instituições que fundaram as bases sócio-econômicas e políticas de nosso país. As ações afirmativas por si só não asseguram o fim da descriminação racial, mas são um elemento concreto de reconhecimento da responsabilidade do Estado pela realidade em que vivemos. O racismo continuará existindo enquanto vivermos sob a égide do capital – que a tudo mercantiliza e se utiliza da opressão, especialmente de gênero e etnia – para legitimar a propriedade e potencializar os lucros de uns poucos ao custo das vidas de milhares. É um subproduto e uma necessidade do capital. Mas essa realidade não anula o fato de que é devida a nós negros a reparação pela chaga escravista de quase quatro séculos da história brasileira. Enquanto isso não ocorrer, o “não racismo” nacional continuará reservando aos negros a triste representação recentemente exibida na novela ‘Viver a Vida’, da Rede Globo. Na trama, uma mulher negra até galgou o posto de protagonista, mas o enredo a fez submeter-se a ajoelhar diante de outra mulher, branca, para receber uma bofetada e ainda pedir desculpas. Não foi à toa também que o Estatuto da Igualdade Racial recentemente aprovado no Congresso Nacional foi mitigado, retirando-se do texto as reivindicações mais profundas dos movimentos sociais que lutam contra o racismo. E também não é uma coincidência que foram os mesmos DEMOcratas que pediram a instauração da CPMI no Congresso Nacional para criminalizar o MST. Esses são exemplos da ação organizada da burguesia brasileira, de uma elite branca e racista que controla o país e impõe, pela via da força quando necessário, sua visão de mundo. E, a julgar pela composição da mais alta corte do país – que ao longo de seus 120 anos de existência sempre atendeu aos anseios da elite que a instituiu – o processo de reparação pelos efeitos da escravidão está ameaçado de um novo retrocesso. É fundamental a ampliação deste debate para o conjunto da sociedade brasileira e a organização de uma grande campanha em defesa das cotas raciais, bem como para que sejam assegurados os investimentos necessários à ampliação de vagas nas instituições públicas de ensino superior, para efetivar o direito de ingresso de filhos da classe trabalhadora nas universidades brasileiras. As cotas não são uma benesse do Estado aos negros e indígenas, mas o início do pagamento de uma dívida que já dura 510 anos. Luciana Araujo é jornalista

quarta-feira, 10 de março de 2010

Questão de Sociologia


Devido à constante competitividade entre os diversos capitais, o processo produtivo está em constante transformação para extrair maior mais-valia. A necessidade de expansão do capital conduz a maiores níveis de exploração da classe operária, o que caracteriza a luta de classes. O dono do capital necessita, assim, exercer um maior controle sobre o trabalhador. Então se segue:

a) uma melhora qualitativa nos canais de comunicação entre o trabalhador e o empregador.

b) a abertura de um campo de negociação do trabalho e do desenvolvimento de novas tecnologias a serem aplicadas na produção.

c) o aprimoramento da organização do trabalho e o desenvolvimento de novas tecnologias a serem aplicadas na produção.

d) uma queda na produtividade do trabalho, pela retirada das máquinas do processo de produção, dando espaço ao aumento do número de empregos.

e) a subsunção do trabalho ao capital.


resp.: c